quarta-feira, 10 de março de 2010

Foi na noite passada.

Noite passada acordei de um sonho ruim. Daqueles que tu não sabe se está sonhando, ou delirando, um devaneio nem cá nem lá. Te procurei, busquei. Cadê? não encontrei.Não foi como nos dias passados, onde noites, sonhos ruins eram lenda e eu conseguia ter uma noite de sono perfeita, ou dia, né. Você não estava lá do meu lado, eu não tinha suas pernas por cima das minhas e eu não podia dizer "amor, não consigo dormir" Porque, pura e simplesmente tu não iria ouvir, não poderia responder e não deitaríamos abraçadas, conversando, ou eu quieta e tu com as palpebras pesadas de sono, lutando pra não dormir, para ficar naquele momento comigo. Droga! Eu quase te liguei noite passada. Quase mandei msgs, quase voltei atrás com toda e qualquer decisão, condição, qualquer "ão" que eu tenha imposto a mim, a nós. Noite passada eu não dormi praticamente nada e o sono já se faz presente, as 18:35 pm. Ao abrir os olhos, assustada, um tanto suada e ofegante, mesmo estando num ambiente a 16ºC, eu pensei única e exclusivamente em você. E a busca, a vontade..tudo, se fez mais real, presente, necessário. Entende bem o que acontece? Quando estou bem e feliz, penso em ti, isso quando não és tu, o motivo da felicidade, do bem estar. E... noite passada eu pude perceber, sem mais delongas e dúvidas que, acontece também, nos dias maus, nas noites ruins, nos pesadelos sonhados. De imediato tu me vem, tão linda e tão apaziguadora que eu me encho de bem estar, mais bem estar, mesmo não pensando com essa finalidade. É um bem que nada e nem ninguém mais faz. É uma falta que me dói mais do que qualquer outra coisa. Uma vontade explicita em cada gesto, palavra, silêncio, riso ou lágrima, que exponho com ou sem vontade. Por tanto, eu preciso sim de você e acho mesmo, que nessa casa do meu nada, tu se fez tudo. Então, vem ficar comigo. Junte suas coisas, seus bens mais preciosos, tenho cama de casal e dois travesseiros, um emprego e estudo. Sou bem comportada e tu sabe das qualidades mais intimas, e os defeitos mais insuportáveis. O número é 4133, uma casa com uma cor indefinida, mas que eu chamo de "rosa-um-tanto-amarronzado". Aliás, eu te gravei em mim, bem daquele jeito que falei que um dia faria. Com tinta e cores, um tanto de dor, mas o resultado ficou bom. Te mostro. Saudade sua, menina agridoce.

Um comentário:

Joyce Conde disse...

que lindo isso, lindo mesmo !