quinta-feira, 11 de junho de 2009

O ministério da saúde adverte:

Qual é a importancia de uma pizza com coca-cola?
Pensando pelo lado da necessidade física.. bom, alimenta, claro que não é lá o alimento mais rico em ferro e vitaminas, mas alimenta, e pera lá, carboidrato também é muito necessario na nossa dieta alimentar. Uma pizza reúne os amigos em dia de data qualquer, mas que passa a ser especial pelo simples e grandioso fato de estar com os amigos, comendo um boa pizza e tomando um coca-cola, que estraga os dentes, não faz bem pro organismo, porém,cafeína, que contem a coca-cola, faz ficar bem esperto e aguça a inteligencia, fazendo com o cerebro trabalhe com mais facilidade e rapidez, sem conta que um pouco de glicose, acaba com aquele pórre e ainda da energia,esse refrigerante que almenta o indice de cáries dentárias, mas que é extremamente viciante e gostoso. Quem foi que disse que comendo uma pizza só se ganha Kg a mais e um bom peso no estomago?
Eu ganho risos soltos e muitas piadas sem graça, ganha-se também companhias agradáveis, ou não, ganha-se distração e mente mais relaxada, ganha pontos no alto astral, pontos de bom humor e ainda de quebra leva pra casa alguns sachês de maionese que nunca ninguém consome, mas tem aos montes na geladeira. Ganha conversas, revelações, proximidade e intimidade. Aquela deliciosa pizza com refrigerante, ela me tráz e me acrescenta, em diversão e conhecimento. Aprendemos um pouco mais do outro e por consequencia, de nós mesmos, aprendemos a contar os pedaços e dividir irmãmente, porque egoísmo é um dos males mundiais. Aprendemos que comer muito da dor no estomago, comer pouco da vontade de comer outro pedaço, quando esse já não existe mais. Aprendemos a ficar em silencio, enquanto com o pedaço de pizza na boca, até mesmo aquele mais tagarela que não pode com cafeína. Aprendemos que até aquela gata de corpo sarado, come bastante, diz que está cheia e arrota, não na mesa, claro. Comprovação empírica. Um dia com pizza e refrigerante, reúne os amigos, acrescenta pontos em várias áreas do nosso ser e no final, podemos registrar tudo numa linda foto, onde todos estarão com uma barriguinha saliente e sorriso forçado, porque depois da comida, da uma "tristeza". Ainda podemos guardar o dia na memória e contar para os netos, dali uns 30 anos. O ministério da saúde adverte: Pizza e refrigerante com os amigos, faz bem e deve acontecer no mínimo duas vezes por mês.

Sem sentido.


Naquele dia nublado e de frio, Lind não queria nada,nada além de sentar naquela mureta da varanda do vizinho inexistente e observar. Num dia a gente acorda com a cabeça tão cheia que mal sabe o que fazer daquele momentode olhos abertos pra frente.Entre pensamentos soltos, lind sabia o que tinha de fazer, assim comosempre soube, ao menos quais eram suas responsábilidades,seus deveres,e que esses,ela não podia deixar de lado. Sentir-se num transito com fluxo violento em horário de pico, um certo desespero pairando,porconta de todos aqueles pensamentos, sim, era como um transito em horáriode pico. Logo lind percebeu que não podia permanecer deitada, então levantou-se e foi até seu banheiro. Aaaah, o banheiro, aquele onde todas, absolutamente todas as suas necessidade e expressões eram exposta,sem que ela temesse absolutamente nada. Lá lind podia rir, chorar, conversar consigo mesma em voz alta e até inventar um personagem ficticio para ter com ela.Lá ela pode chorar e reclamar, socar as paredes como quem esmurra o rosto de seu maior inimigo, sem pensar que ele é um ser humano e este, não merece ser tratado violentamente. O banheiro, lind tem um carinho especial por esse camodo desua casa, prefere até mais do que seu quarto. Então após sair do banheiro, pode perceber que estava só, mas que corpos caminhavam entre aqueles comodos. Logo lind saiu de sua casa, e do portão pra fora, ela pode enxergar aquele dia nublado, sentir aquela brisa gélida.Lind só queria mesmo era poder sentar naquela mureta do vizinho inexistente e observar aquele dia, organizar seus pensamentos e sentir-se em paz. Lind tem umgrande problema com isso, 'sentir-se em paz'. Não que ela se sinta eternamente num inferno de almas e pensamentos, mas aessa conflitancia que se forma dentro dela. Lind sabia/ sabe que está fadada a um mundo de conflitos. Lind cresceu com isso, conflitos dentro e fora so seu ser.
Lind tem urgencia de uma companhia constante, urgencia de estar, fazer, poder, ajudar. Sofre por ter apenas a urgencia e não a capacidade, não sei, mas penso que lind enquanto dorme, foge de si mesma, lind está sempre dormindo, até mesmo de olhos abertos. Lind me confessou que usa uma máscara. - Você usa uma também?
Acredito piamente que sim, no lamaçal de tudo, aqueles que saem de cara limpa, são aqueles que não se mostram,não se permitem não tentam. Lind tentou incessantemente entender e se fazer entender, mas hoje ela quer apenas descansar, essa máscara de ferro está cada dia ais pesada,machucando mais seu rosto,para maioria elanão expõe verdades,mas aquele que chega perto e tira a sua máscara, enxerga muitas veridas,como lind tem feridas espalhadas por toda sua face. Feridas adquiridas em anos e mais anos, tendo de usar a máscara, porque mascarada ela era, é o que desejam e esperam dela. Certa vez lind tirou para dormir e ao levantar-se esqueceu de coloca-la, nem queira saber como aquele dia foi perturbador, foi dolorido, não só pra lind, mas para os que estavam a sua volta. Lind tem uma amiga, a Valentina. Valentina é quem tira a máscara de lind, quem lind não teme, e por isso ela mesma se sente a vontade para tirar essa mascara e expor suas feridas. Valentina não tem medo, nem nojo, nem desgosto,quando vê aquele rosto tão decorado de vermelho-sangue e pus. Pelo contrario, vale limpa as feridas,faz curativos e ainda permite que linf fique horas sem a mascara, enquanto com ela, para descansar sua face, ja tão calejada e marcada. Lind agradece tanto por ter essa amiga por perto, sente que se não fosse essa amiga, na certa sua face estaria ainda pior e ela não mais tiraria a máscara, não por medo de chocar os outros, mas por medo de assustar-se consigo mesma. Enxergar aquilo que não é bonito na gente, é doloroso, requer certo trabalho, coragem, vontade e equilibrio mental, para que não tenha um surto após observar a necrose e depois não enlouquecer por saber que ela está ali, querendo ou não. Mas há como amputar aquilo que está podre, que é... fazer enxerto e quem sabe assim, "concertar" o que é ruim, transformar. Remédio, cirurgia, curativos, no fim, é com coragem que se trata uma chaga, uma doença uma falha, seja ela física ou de caráter, ou os dois, um complementando o outro. Pode ser homeopático, alopático, mas há como tratar. Sendo o remédio, um dia de sol ou doses altas de Litiocar. Um funcionará, ajudará, e algo irá melhorar, o que não dá, é deixar que a ferida, almente, na tentativa louca de esconde-la, por medo de que ela assuste alguém. Ferida uma vez exposta, uma vez tratada, igual a ferida curuda. Lind sabe disso. Lind tem aprendido tantas coisas. Lind precisa dormir.