domingo, 18 de dezembro de 2011

.Cruisin.

Quatorze... é esse o número que me distancia da outra versão de mim.

sábado, 13 de agosto de 2011

'não era preciso dizer muito daquele dia em diante, mas o sentir... esse gritava, era intenso'


Lá fora a música toca alto no play, ouço risos, vozes. Sinto o cheiro da bebedeira rondando toda a varanda e inebriando meia dúzia de pessoas comuns com muito para mostrar. Seus corpos espáticos e eufóricos, sinto uma angustia quando me percebo tão inerte e fraca em cima de um tapete semi limpo, dotado de visões e histórias, segredos jamais revelados. A noite passou rápida entre idas e vindas, vozes, pessoas interessadas mas pouco interessante. A indiferênça rondando solta no lado de lá. Tudo isso me soa um tanto lascivo e ao mesmo tempo tão imaculado. Pode?

"guardava dentro de si um pensamento intenso..."

Penso que durante o caminhar nessa estrada longa e cheia de curvas perigosas nós fomos nos perdendo.
Meus olhos não querem fechar, mas a cabeça dói pedindo descanso. Todos os dias que vomito na privada uma podridão que não consigo deixar permanecer, sinto um alívio porque é alí que deixo também todas essas coisas pueris, essa banalidade tola, esse amargo, ácido, quente e fétido das palavras que farfalham nos meus tímpanos, aquelas que você emite tentando me convencer com mentiras crédulas. Enquanto minha mente está cheia e contaminada, sinto meu estômago esvaziando o que não posso fazer parar.
É tétrico ver o quão escravo de mim consigo ser, enquanto o outro está lá fora gozando de liberdade e sorrindo.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

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Dentro daquele turbilhão de sentimentos somados a um estar de espírito cansado e cético me vem a nostalgia. Estranho pensar que pensei nas suas palavras durante boa parte do dia de hoje, ontem. Te busquei sem perceber nos mínimos detalhes, nas entranhas da minha mente e te encontrei linda e doce. Pensei nas coisas que deixei de falar, me chateei por aquelas que falei em momentos inoportunos. O sono que não consome, meu estômago começa a reclamar comida, o café mantendo a mente viva. Diante de um todo, de um tudo, hoje é você jardim, quem entope meus pensamentos, provoca histeria. Num momento de ócio.

sábado, 16 de abril de 2011

Ela ta linda com essa saia cigana, sentada no sofá da sala, descansada, nessa madrugada quente e insone. Os jestos descomprometidos e avulsos, e o modo delicado com que ela belisca a boca com os dentes, suga e solta a fumaça daquilo que aos poucos vai acabando com sua saúde, reduzindo sua vida, num futuro próximo deixando sua pele marcada. Amor, por tudo aquilo que ela é, que ela faz, seus gestos e cheiros, suas palavras e suas expressões. Como poderia eu, viver sem.