segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A nota mais bonita de uma melodia inteira.


Como explicar um encontro que nunca aconteceu, uma ligação que acontece quase que assim, puft. -oi.
Dispenso as palavras, quando o que quero dizer, é sentido, e só sentido. Então, eu sei que você pode ler meus sons. Ouvir minhas palavras. Você ouve minhas palavras, agora?
Amizade? Eu não sei, mas há, há algo em ti(seu, você) que eu somente não quero longe de mim. Você me entende? Eu sinto muito, por sentir mais ainda quando na poeira do tempo, a gente se encontra em um mundo nosso. Meu, seu e de quem quiser (?) talvez, a chuva ta caindo lá fora, na sequidão da minha calçada, então, eu quero sentir o cheiro, porque assim, eu guardo esse momento, as suas letras. Eu guardo.
Obrigada, o bem que me faz não tem som, tem sim, intensidade.

As notas de uma melodia.

chega ser engraçado pensar que eu pensei, lembrei do mesmo que você, lembrei você lembrei a nossa terra.
Evaporar, seria tão bom simplesmente evaporar...
E se eu aceitar, promete sempre me acompanhar, no lugar em que o vento nos levar?"
"Sim, eu não sei nada de você, talvez não saiba o convencional, mas sei o que me importa nesse momento, e ainda assim, eu aceito evaporar, contigo... posso bater pinos, mas eu adoraria que você estivesse comigo, se é que isso lhe mostra alguma importancia..
O desconhecido me atrai, me distrai, me prende e me deixa... quero o desconhecido, temo e anseio.
a desconhecida te atrai?"
"vejo tantos ao meu redor, tanto ao meu redor... eles vem e vão, eles permanecem, uns aqui, outros ali, eu aqui, querendo estar alí, ai, acolá.
Eu quero sumir de tantos, de muitas coisas... Mas eu não quero sumir de você, porque eu não quero que você suma de mim, eu não tenho vida, sem música, sem melodia... penso você, aguardo você, nós... gaita sem viola, não tem graça, e creio que logo em breve não terá também, mais sentido de ser.
Fujamos para longe... vem comigo?"
"pode ser verde ou vermelho, azul camaleão, um arcoíres universo, dentro da minha canção... então para acompanhar esse refrão, eu te componho uma canção.
penso em ti, quero em mim."

Ta calor, no frio do meu ser.

O calor é absurdo. Derrete um pouco de mim, na alta temperatura que faz aqui e lá. Me liquidifico sem o mínimo de vontade e escorre meu ser, como cera de vela queimando, no prato que a suporta. Assopro minhas idéias para tentar tocar nelas e coloca-las em seus devidos lugares.
Dois dias que mais parecem dois anos, nesse meu emaranhado de pensamentos frouxos,soltos, caídos em maio ao vão. Essa vontade mordaz de um vento refrescante no meu ser, mas não há, não há. Vou derretendo nos sentimentos que não controlo, nos pensamentos que não coordeno e então. Cadê? cadê a minha sanidade, o frio que eu gosto para me fazer sentir com mais complacência e calma.