quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

(U)


"Tenho um coração com buraquinhos e não posso me curar..."

meu nada.


Vícios me seguram pra tras, mas eu não me importo. Porque está no alto novamente não é justo.
Consumindo álcool enquanto tenho de dirigir. Recebo um golpe das drogas que roubei e tento sobreviver.
Desde que minha vida acabou eu ainda não tem estado sóbria. me mantenho presa por tanto tempo. Tudo o que eu fiz é errado.
Agora tenho de dispensá-los, continuar minha vida.Tentei ajudar você, mas não importa o que faça.
Seu estado de espírito melhorou, mas continuamos separadas. Vi que voce mudou. Não sabe por onde começar. Minha vida é uma ferida aberta que tem de ficar longe da pomada.


adaptação de Pop Song For Us Rejects, pra mim.

penso


Agora penso positivo mas eu sei que é só sonho[...]

"Mapa do meu nada"

destruidor de mim, companhia minha.

E agora josé?


Madrugada a dentro e eu aqui, sentada ao som qualquer, me corroendo por dentro com tantos sentimentos, com sentimento nenhum. Ando tão absurdamente cansada, tão contraria e tão indignada com essa minha situação. Vejo tanto do que é sofrimento portão a fora da minha casa, vejo aqueles com motivos reais e tétricos para chorar, mas no entanto la estão eles lutando pra viver, tão obstinados determinados. Eu aqui, choramingando pels cantos com essa tristeza, essa dor que não passa, não sara não me deixa e eu estou tão indignada com isso, porque comigo porque eu não consigo sair disso, e meus motivos são reais para mim, mas será mesmo? Será que não é frescura minha, fraqueza, exagero? é o que minha observadora sempre diz: "procuras problemas para si mesmo e faz dos pouco e pequenos que tem, os mais imensos e dolorosos."
Aaaaaaaaaaaaah eu ja não sei o que fazer, eu não quero ver nem ouvir ninguem, ao mesmo tempo que quero, quiçá preciso. Eu to com uma vontade enorme de me afundar e n sair mais. O que é a vida, para que viver? eu n tenho respostas. Estou tão afogada em mim mesmo que não sei mais sair, me vejo trancada em mim com meu eu meus livros meu mundinho. Não quero diferente, quero muito diferenciar. O que é a dor se não um sentimento incomodo em você ou nele? Tem doido tanto ver e não enxergar, ouvir e não escutar, falar nesse barulho sem fim, gritar o meu silencio... Meus pulsos estão amarrados e eu nada posso fazer, minha boca amordaçada e eu não posso falar, porque porque, eu preciso falar. Uma parte de mim quer se trancar cada vez mais enquanto a outra grita por liberdade por vida, tem sede de vida tem gosto de circunstancias. Me sinto tão sozinha, ' o imaterial peso da solidão no meio de muitos'
eu me perdi de mim e me perco dos outros dia após dia e assim sucessivamente. Tenho nojo de mim tenho repugnancia por tudo que fiz faço e sou, mas eu não consigo mudar e eu sei que é pq eu ainda n decidi realmente. Me deixem por favor. Eu gosto da minha solidão e assim será até quando eu permitir e eu não quero parar agora, melhor... eu não quero levantar agora. Da licença deu ser um pouquinho dono de mim mesma, decidir onde ficar e com quem ficar, será que eu posso nesse mundo de infelizes hipocritas se uma infeliz assumida? ou melhor ser feliz como eu acho que devo ser.