quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vontade que não vem. Vai,vem.


é perfeitamente compreensivel a vontade do ser humano de estar para outro, assim como é tbm perfeitamente
compreensivel, ou deveria ser, que o mesmo tem que se dar ao luxo de pensar em si mesmo, de olhar para si
mesmo que isso custe algum tempo sem olhar ao redor.
A vida está ai para ser vivida e o sofrimento assim como machuca tbm ensina, disciplina. Pessoas buscam olhares, atenção, querem loucamente serem percebidas, ouvidas, compreendidas, entendidas e acalentadas. O descaso é tão grande que as pessoas não se percebem mais. A carencia é tanta que um "oi. Como vc está?" te faz ser amada, virar a melhor amiga e ser quisto sempre por perto. Banalidade, tudo tão banal, tão comum, a própria banalidade é banal. (-q? eu n estou me entendendo) Eu tenho tanta vontade em mim, tanto desejo de mudança... mas o que eu faço para fazer a diferença? O que você faz?

Meu piscar de olhos.


O desconforto é tão claramente evidente, a vontade de ir, de ficar, de partir de parar...
é tão clara essa sujeira toda que cega, formando camadas grossas em alguns, impedindo que
eles vejam, sintam o que deveria, cegando, sujando, impreguinando como fungo na salada de
tomate, aquela que permanece três dias seguidos dentro de uma travessa sem ver refrigeração,
água, lúz. As vezes tenha tanta vontade de ir além, de mostrar algo que pode ser bom, mas algo, aquele algo que motiva e faz agir... me falta. Eu poderia tudo, ou quase tudo, mas isso não me faria a mais feliz, ainda que satisfazendo vontades. O que mesmo me faria feliz?
Meus olhos estão cansados, minha mente em erupção e meu conformismo tem o peso o tamanho e a frequencia do piscar dos meus olhos.
Vejo tudo, nada vejo.