sexta-feira, 10 de julho de 2009

sucinto tempo de amar (?)


"Dos medos que eu nunca tive, alguns ainda guardo, talvez os silêncie sempre com sorrisos e talvez os deixem escapar no escuro
junto com algumas gotas tranparentes e salinas que escorrem pelo meu rosto. Essas mesmas que deixo ir junto com a chuva que bate na janela agora e mescla as nuvens carregadas com o colorido dos guarda-chuvas rua á fora.
Quando sento por aqui e vejo o ponteiro do relógio correr, penso que quase sempre, pensar muito faz mal, e que pensar pouco,
vai te matando devargazinho...
Sobre todas as imagens existe uma a qual não me esqueço, daquela que com a pele branca e com toque de veludo, ainda lembro. Daquela que com os labíos quentes toca e queima e leva e trás, mas não permanece nem se vai de um todo. Daquela que trás tranquilo pra sempre estar aos nervos e o colorido para o monocromatico, mas quase sempre me deixa em paz e que corre igual aos ponteiros do relógio(...)"