Prezados não leitores deste blog, depois de um bom tempo longe daqui, venho hoje, falar sobre uma coisa que To-do mundo que usa a interneta, ou quase todo... tem. Orkut! Mas, não,não é sobre ele exatamente que venho ressaltar, mas sim, sobre as tão úteis e queridas "comunidades" Qual é, quem nunca passou horas, madrugadas, lendo comunidades e rindo, atualizando sua página e se condenando por meio das mesmas que atire o primeiro modem. Hoje, depois de uma pesquisa muuuito extensa, com a ajuda essencial de minha amiga Isabelha, venho aqui, sugerir algumas pérolas, que tenho certeza, iriam bombar na rede orkutiana. Isa, nossa mente criativa, criou descrições ótimas, com minha pouca ajuda e muito riso,mas, ta valendo. Vamos ao que interessa.
E em quarto lugar, com a descrição mais hetero orkudada...
Seguindo a linha Rafa;
Descrição: De dia Rafael, de noite raphaelly.
Ocupando o terceiro lugar, com muito charme, estilo e um tanto de (666):
Fazeendo a tenc.i;
Descrição: terminando comigo, vadia?
estou sendo indiferente e vou "dar" pra tua melhor amiga. Passar bem!
E em segundo lugar, com a descrição nhéca "comosoucansativa" fica com Tay
Sou tay e faço a fofa;
Descrição: oun, florzinha-gut muitos dias felizes pra vc assim com o céuzinho roxo com nuvens amarelas de algodão que apeeeerta. isabelha rainha dos sete mares de água tudo roxinha, cheia de barquinho colorido. a chuvinha ácidinha que cai cai que nem balão aqui na minha mão deixa tudo colorido pelas paredes onde tu desenha um coração com o nome da florzinha. o mundo vai ficar todo bunitinho pra voce quando o tornadinho passar e o céu limpar e sol brilhar, brilhandinho que nem desenho de criança cheia de rabisco amarelo. as vaquinhas vão descer e a grama vai crescer. e as florzinhas vão ficar bunitas - aperta - nhoim ain uin - pra cumprimentar a florzinha roxa do meu jardim roxo mais doce que o mel, mais gotoso que o palmito. aí não vai ter mais menina má que vai brigar com minha florzinha, nem vai cagar cocô diarrento na graminha verde, e as vaquinhas vão viver felizes pra sempre junto com a florzinha. e a raposinha vai ficar feliz, vai soltar uma gargalhada docinha e suave e o menino príncipe vai virar menina boiolinha, beesha. e todos vão se abraçarzinho e tudo ficar tudilindu! Ai, to com vergonha :$
E finalmente, ocupando nossa primeirissima posição...
Faço a suwellen e dou piti;
Descrição: AI MEU DELLS DO CEUZINHO ROXO, TÔ MORRENDO!!!! *pausa* hey, olha lá um all star xadrez... digo AI MEU DELLS, INFARTEI!!!
Não se desespere, Se ainda não se encontrou por aqui, nas próximas, certamente se sentirá em casa.
sábado, 26 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
"Primeiro você cai num poço. Mas não é ruim cair num poço assim de repente? No começo é. Mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço. Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim? A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo mas não dói. A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço. E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir quê. "
[c.f.a]
[c.f.a]
"Deixar apodrecer a vida..."
Enquanto sentada em sua cadeira, pode perceber como é doído o corto ja supostamente cicatrizado. Cansada de um dia exaustivo, pensou que conseguiria enfim, descansar. Sem pensar que a perturbação está dentro de si mesma. O descaso machuca, mas não é o fim do mundo, quando se recebe em grandes proporções e frequentemente. Dói mais, quando se recebe daquele que não esperará jamais receber. Mas,alí, sentada naquela cadeira, percebeu que era assim mesmo, hora ou outra, a gente percebe que não é bem aquilo que pensamos que fosse. O tempo caminha lento na imensidão do meu vazio, e sentada alí naquela cadeira, pude perceber que o tempo é muito, quando se espera algo. O melhor é não esperar, não esperar telefonemas aos fins de semana, nem o chamado de alguém, não esperar que seja sempre lindo e perfeito, ou que no fim, tudo dará certo. Pode parecer triste, mas quem espera, corre o risco de não ver chegar, e aí que mora o perigo. Quando acontece, a ferida se abre, ou sai outra, para terminar de multilar aquilo que ja á só pedaços. Frustação, medo, insatisfação. Um misto de sentimentos que consomem, quase impossível expor, tamanha dor, tamanha intensidade.
Como quem não espera e não quer, mais nada da vida, permaneci sentada naquela cadeira, por horas, lendo e pensando "e agora, josé?" Sinto a minha capacidade de discernimento, comprometida. Já não sei compreender muitas coisas, e a grande parte, bóia no vazio da minha cabeça. Permaneço sentada na cadeira, pensando muito, entendendo pouco, compreendendo algo mais. As lácrimas ainda não secaram, não sei porque, eu tento esgotar a fonte, todos os dias, mas elas insistem em minar novamente.
Os medicamentos não estão mais ajudando, noites e mais noites de sono perdido, sentada na cadeira, olhando o nada, pensando em tudo, sentindo praticamente nada.
"Que seja doce."
“(...) e escapo brusco para que percebas que mal suporto a tua presença, veneno veneno, às vezes digo coisas ácidas e de alguma forma quero te fazer compreender que não é assim, que tenho um medo cada vez maior do que vou sentindo em todos esses meses, e não se soluciona, mas volto e volto sempre, então me invades outra vez com o mesmo jogo e embora supondo conhecer as regras, me deixo tomar inteiro por tuas estranhas liturgias, a compactuar com teus medos que não decifro, a aceitá-los como um cão faminto aceita um osso descarnado, essas migalhas que me vais jogando entre as palavras e os pratos vazios, torno sempre a voltar(...)” [c.f.a]
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
-N !
Alí sentada, naquela cadeira de estofado fofo e branco, com detalhes em bamboo, eu pude observar,durante alguns minútos, a garoa fina, caindo sobre as folhas frágeis, das plantas daquele pequeno jardim. As folhas dançando em cincronia perfeita, a medida que os pingos iam as tocando. Não sei o que tanto me prendeu naquela imagem tão linda e simplória, só sei que durante minutos, eu pude esquecer de tudo exatamente tudo que sempre tenho em mente, para observar e pensar, a penas na beleza que é, as gotas dechuva, caindo sobre as frágeis folhas. A imagém me lembrou planos com quem vale a pena, e cadeira de balanço em casinha longe da civilização, simples e aconchegante. A fragilidade daquelas folhas, beiram a fragilidade de toda uma vida, em que a força tinha que aparecer, ou então... o fim seria trágico, e não haveriam textos mal escritos. Como é frágil, a linha tênue, que separa a vida da existência, o meu ser, de um coquetel fatal. E as gotas de chuva não são de garoa fina, que faz dançar as folhas, mas de tempestade avassaladora, que leva consigo, folhas, plantas, vidas, almas. E quem diria, muitos sobreviveram e ainda sobrevivem, com a esperança incansável, de um dia, ver o sol brilhar.
Assinar:
Postagens (Atom)