sábado, 26 de setembro de 2009

Porque comunidade é vida, GAROTA!

Prezados não leitores deste blog, depois de um bom tempo longe daqui, venho hoje, falar sobre uma coisa que To-do mundo que usa a interneta, ou quase todo... tem. Orkut! Mas, não,não é sobre ele exatamente que venho ressaltar, mas sim, sobre as tão úteis e queridas "comunidades" Qual é, quem nunca passou horas, madrugadas, lendo comunidades e rindo, atualizando sua página e se condenando por meio das mesmas que atire o primeiro modem. Hoje, depois de uma pesquisa muuuito extensa, com a ajuda essencial de minha amiga Isabelha, venho aqui, sugerir algumas pérolas, que tenho certeza, iriam bombar na rede orkutiana. Isa, nossa mente criativa, criou descrições ótimas, com minha pouca ajuda e muito riso,mas, ta valendo. Vamos ao que interessa.

E em quarto lugar, com a descrição mais hetero orkudada...
Seguindo a linha Rafa;
Descrição: De dia Rafael, de noite raphaelly.

Ocupando o terceiro lugar, com muito charme, estilo e um tanto de (666):
Fazeendo a tenc.i;
Descrição: terminando comigo, vadia?
estou sendo indiferente e vou "dar" pra tua melhor amiga. Passar bem!

E em segundo lugar, com a descrição nhéca "comosoucansativa" fica com Tay
Sou tay e faço a fofa;
Descrição: oun, florzinha-gut muitos dias felizes pra vc assim com o céuzinho roxo com nuvens amarelas de algodão que apeeeerta. isabelha rainha dos sete mares de água tudo roxinha, cheia de barquinho colorido. a chuvinha ácidinha que cai cai que nem balão aqui na minha mão deixa tudo colorido pelas paredes onde tu desenha um coração com o nome da florzinha. o mundo vai ficar todo bunitinho pra voce quando o tornadinho passar e o céu limpar e sol brilhar, brilhandinho que nem desenho de criança cheia de rabisco amarelo. as vaquinhas vão descer e a grama vai crescer. e as florzinhas vão ficar bunitas - aperta - nhoim ain uin - pra cumprimentar a florzinha roxa do meu jardim roxo mais doce que o mel, mais gotoso que o palmito. aí não vai ter mais menina má que vai brigar com minha florzinha, nem vai cagar cocô diarrento na graminha verde, e as vaquinhas vão viver felizes pra sempre junto com a florzinha. e a raposinha vai ficar feliz, vai soltar uma gargalhada docinha e suave e o menino príncipe vai virar menina boiolinha, beesha. e todos vão se abraçarzinho e tudo ficar tudilindu! Ai, to com vergonha :$

E finalmente, ocupando nossa primeirissima posição...
Faço a suwellen e dou piti;

Descrição: AI MEU DELLS DO CEUZINHO ROXO, TÔ MORRENDO!!!! *pausa* hey, olha lá um all star xadrez... digo AI MEU DELLS, INFARTEI!!!

Não se desespere, Se ainda não se encontrou por aqui, nas próximas, certamente se sentirá em casa.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Primeiro você cai num poço. Mas não é ruim cair num poço assim de repente? No começo é. Mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço. Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim? A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo mas não dói. A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço. E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir quê. "
[c.f.a]

"Deixar apodrecer a vida..."


Enquanto sentada em sua cadeira, pode perceber como é doído o corto ja supostamente cicatrizado. Cansada de um dia exaustivo, pensou que conseguiria enfim, descansar. Sem pensar que a perturbação está dentro de si mesma. O descaso machuca, mas não é o fim do mundo, quando se recebe em grandes proporções e frequentemente. Dói mais, quando se recebe daquele que não esperará jamais receber. Mas,alí, sentada naquela cadeira, percebeu que era assim mesmo, hora ou outra, a gente percebe que não é bem aquilo que pensamos que fosse. O tempo caminha lento na imensidão do meu vazio, e sentada alí naquela cadeira, pude perceber que o tempo é muito, quando se espera algo. O melhor é não esperar, não esperar telefonemas aos fins de semana, nem o chamado de alguém, não esperar que seja sempre lindo e perfeito, ou que no fim, tudo dará certo. Pode parecer triste, mas quem espera, corre o risco de não ver chegar, e aí que mora o perigo. Quando acontece, a ferida se abre, ou sai outra, para terminar de multilar aquilo que ja á só pedaços. Frustação, medo, insatisfação. Um misto de sentimentos que consomem, quase impossível expor, tamanha dor, tamanha intensidade.
Como quem não espera e não quer, mais nada da vida, permaneci sentada naquela cadeira, por horas, lendo e pensando "e agora, josé?" Sinto a minha capacidade de discernimento, comprometida. Já não sei compreender muitas coisas, e a grande parte, bóia no vazio da minha cabeça. Permaneço sentada na cadeira, pensando muito, entendendo pouco, compreendendo algo mais. As lácrimas ainda não secaram, não sei porque, eu tento esgotar a fonte, todos os dias, mas elas insistem em minar novamente.
Os medicamentos não estão mais ajudando, noites e mais noites de sono perdido, sentada na cadeira, olhando o nada, pensando em tudo, sentindo praticamente nada.

"Que seja doce."


“(...) e escapo brusco para que percebas que mal suporto a tua presença, veneno veneno, às vezes digo coisas ácidas e de alguma forma quero te fazer compreender que não é assim, que tenho um medo cada vez maior do que vou sentindo em todos esses meses, e não se soluciona, mas volto e volto sempre, então me invades outra vez com o mesmo jogo e embora supondo conhecer as regras, me deixo tomar inteiro por tuas estranhas liturgias, a compactuar com teus medos que não decifro, a aceitá-los como um cão faminto aceita um osso descarnado, essas migalhas que me vais jogando entre as palavras e os pratos vazios, torno sempre a voltar(...)” [c.f.a]

sexta-feira, 4 de setembro de 2009


Porque não existe nada maior, mais bonito e sincero, que uma vrdadeira amizade. Porque ter verdadeiros amigos, não se compara a nada. Só isso e tudo isso.

-N !


Alí sentada, naquela cadeira de estofado fofo e branco, com detalhes em bamboo, eu pude observar,durante alguns minútos, a garoa fina, caindo sobre as folhas frágeis, das plantas daquele pequeno jardim. As folhas dançando em cincronia perfeita, a medida que os pingos iam as tocando. Não sei o que tanto me prendeu naquela imagem tão linda e simplória, só sei que durante minutos, eu pude esquecer de tudo exatamente tudo que sempre tenho em mente, para observar e pensar, a penas na beleza que é, as gotas dechuva, caindo sobre as frágeis folhas. A imagém me lembrou planos com quem vale a pena, e cadeira de balanço em casinha longe da civilização, simples e aconchegante. A fragilidade daquelas folhas, beiram a fragilidade de toda uma vida, em que a força tinha que aparecer, ou então... o fim seria trágico, e não haveriam textos mal escritos. Como é frágil, a linha tênue, que separa a vida da existência, o meu ser, de um coquetel fatal. E as gotas de chuva não são de garoa fina, que faz dançar as folhas, mas de tempestade avassaladora, que leva consigo, folhas, plantas, vidas, almas. E quem diria, muitos sobreviveram e ainda sobrevivem, com a esperança incansável, de um dia, ver o sol brilhar.