sábado, 25 de abril de 2009

Morrer não doi.


"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doi."

[cazuza]

sexta-feira, 24 de abril de 2009

MInha surpresa com gosto de felicidade.

Cansada de escrever textos, cansada de criar, criar e ver desmoronar.. hoje não venho aqui escrever sobre meu cansaço, minha tristeza ou meus dias...
Hoje escrevo de alguém que invadiu meus dias, se instalou nos meus pensamentos e especialmente hoje, eu me sinto feliz, por te-la aqui.

"Roube meu coração e mantenha-me calada. Eu sinto que minha hora chegou. Deixe-me entrar, destranque a porta. Eu nunca me senti desse jeito antes. Segure minha cabeça dentro de suas mãos. Eu preciso que você entenda, preciso que escute. Por você eu esperei todos esses anos, então diga que virá...e me libertará. Apenas diga que esperará por mim, em suas lágrimas e em seu sangue, em seu fogo e em sua inundação. Eu ouvi você rir, eu ouvi você cantar e eu não mudaria nada."
O fato é que ela possuía uma graça especial, talvez o modo como se debruçava à janela, ou mesmo o jeito oblíquo de sorrir apertando os lábios, como se temesse revelar no sorriso todo o seu mundo interior...
sei que pretendia dizer alguma coisa muito especial pra você, alguma coisa que faria você largar tudo e vir correndo me ver" [C.F.A]

(L)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

não gosto de me sentir levado

Eu me sinto às vezes tão frágil,
queria me debruçar em alguém, em alguma coisa.
Alguma segurança. Invento estorinhas para mim mesmo,
o tempo todo, me conformo, me dou força.
Mas a sensação de estar sozinho não me larga. Algumas paranóias, mas nada de grave.
O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada.
Estou todo sensível, as coisas me comovem.
Tenho regressões a estados antigos, às vezes, mas reajo,
procuro me manter ligado às coisas novas que descobri.
Mas tudo fica e se sucede — quase nunca dá tempo de você se orientar, escolher
— não gosto de me sentir levado. [C.F.A]

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Estou morrendo pra que você me abrace.



Me desculpe pela pessoa que eu me tornei, me desculpe por demorar tanto para mudar.
Assisto o nascer do sol vindo por cima do atlântico e você deve achar que eu estou enlouquecendo.
Eu não converso com absolutamente ninguém, não podia guardar tudo para mim e as coisas guardadas aqui dentro finalmente começaram a criar tanta pressão que eu logo ia explodir. Ouvi os sons dos passos sumindo com a altura dos batimentos do meu coração e eu tinha certeza que a não ser que eu me recomposse eu iria me ver despedaçar.
Não posso deixar isso acontecer de novo, porque então você verá meu coração no pior estado que ele já esteve.
Estou coberta de reminiscências.

Porque quem eu quero ser odeia quem eu sou.

Obrigada !

Alguém por favor devolva a alegria que eu perdi ao virar a esquina e, nem ao menos percebi que caíra da minha bolsa.
Sei que achado não é roubado, mas se você me devolver, eu lhe pagarei com algo mais valioso que dinheiro, lhe darei um sorriso sincero, aquele que eu não mostro a anos.
Por favor, se encontrar meu pacote, devolva-me, eu não tenho um milhão para reconpensar, mas eu tenho um vida todade gratidão e disposição. Será que isso não tem mais valor nos dias de hoje?

"Os bobos não reclamam, eles exclamam"


Lind percebe que é vezes boba, vezes esperta.
Sente tanta vontade de gritar, e ela grita, por dentro ela berra feito louca, detal forma que chega a abalar os alicerces do seu eu.
Só uma escolha anti a dúvida que paira sobre a redenção, só uma escolha...
Desce desse pé de alface, ainda não chegou sua vez.
Hoje eu penso também, outra coisa de gente grande. " Talvez tudo o que eu vivera até agora, seja mero reflexo daquilo que eu emiti. Reclamar já se torna nada."

Um ano, seis meses e algumas horas...

E você ainda me dói.

Fragmentos do nada.



Saber quem é, o que fazer, como agir, tudo parece tão complicado.
É fato que ela vivera até ali de uma dorma completamente mascarada, se fazendo para que não perca coisas, para tentar recuperar aquilo que lhe foi tirado, quando nem ao menos ela sabia que as tinha. Chorar se descabelar, sentir que o peito rasga e sangra, cansaço é isso que ela consegue sentir diante de tudo.
Olha ao seu redor e vê todo aquela destruição, aquele alarde que se faz bem debaixo do seu nariz e ela nem ao menos consegue fazer algo.
Aquela menina fétida, ela sabe o quanto quer e quer querer fazer com que tudo se resolva e fique bem, mas ela sabe, acima de tudo, que não é capaz, de nada ela é capaz, nada a não ser fazer os outros sofrerem.
Encantadora, legal? sim Lindomeia sabe que no fundo, ela é só alguém perdido, tentando se encontrar. Uma medrosa que se acovardou quando não deveria e busca parecer algo bom, só para não perder quem ela ACHA que tem. O medo de perder. Esse tal faz com que ela pire, assim como faz com ela veja além e perceba que é assim mesmo, na vida dela, perda é um nome, um adjeitivo, um sentimento comum, que acontece com a mesma frequencia de seu piscar de olhos. Ou melhor, será que ela algum dia teve algo, para sentir que perdeu?
Acho que não, penso que ela nunca teve, mas se iludiu e caiu no absmo dessa doce ilusão, esse absmo escuro e gélido, que a faz "sofrer"... Se é que lágriamas de crocodilo como a mãe dela disse certa vez, vale como demonstração de sofrimento, nesse caso. De tudo o que ela deixara de viver, de tudo o que viveu, ela só chega a uma conclusão, aquela que te faz parar e querer sumir, se esconder, se envergonhar. Então ela pensa em morrer,em se esconder pra sempre em simplesmente forjar um alguém que não existe, mas que ela gostaria de ser. Tudo isso porque quem ela quer ser, odeia quem ela é. -Desce as escadas da mentira minha querida, hoje você está sem defesas, sem máscaras.
Tão absurdamente exaurida de toda uma situação que hora ela cria, hora ela é colocada como coadjuvante ou até mesmo personagem principal, espectadora assídua de uma vida que mais parece uma lata de lixo, de tão podre que é. Será mesmo isso, ou ela apenas sente essa podridão em suas narinas, por estar num momento ruim?
São tantas as perguntas, nenhuma resposta. Ela é bonita, alguém diz, ela é encantadora, é meiga e simpática. Que se foda, que se FODA tudo o que pensam que ela é, quando ela não se ve assim, nao adianta Joan jett vir elogiar, ela vai simplesmente pensar o quão enganada essa pessoa está. Vive mascarada para não mostrar quem é, o que sente, como sente. Ela é uma mentira, uma farsa bem elaborada. Ela não é nada !
Tem as melhores pessoas do mundo ao seu redor, tem A melhor pessoa que jamis encontrara em toda a sua vida, e sabe que não é digna nem se quer de dividir o mesmo cômodo com essa pessoa. É a escuridão que quer ser iluminada pela lúz. Sim ela quer.
É tão fácil julga-la, tirar conclusões, mas é tão mais tão difcil simplesmente ouvi-la.
Que se foda, num mundo onde o mal consome todo o resto, ela começa a não se importar em ser nada, em ser o preto. Afinal, os bonzinhos só se fodem. São usados por quem ele ama. É objeto para fazer ciumes, pra passar o tempo, é comprimido anti-carencia, é tudo aquilo que é facilmente descartável e deixado de lado. Ela não é boazinha, mas ela é o objeto mais usado nos ultimos tempos. E acredite, aquela que desce a rua todos os dias as 13:30 é muito bem quista para ser usada comoum objeto, seja ele de decoração ou mero instantes de prazer pessoal, auto-afirmação.
Amou tanto e recebeu farelos em troca. Menina que chega aos 19 com a plena certeza de que não conseguiu fazer nada do que gostaria, nem ao menos dar orgulho a quem a gerou. Todos acham jeito de dar uma bulinada, é médico, é padre, é aluno pervetido mais velho da série acima. Não interessa, ela pode não ser nada,mas ela ainda tem sentimentos e eles simplesmente agem como se não os tivesse. Umas porradas aqui, uma passada de mão ali, uma sacanagem falada, tudo deturpando uma cabeça crédula. De tudo, aquela garota das tardes com um jeito "carente" como diz a sua colega de trabalho, sente mais por ter sido ferida na alma, os sentimentos. Por ter acreditado e ter sido traída, por ter se entregado e visto que caiu em meio ao vão, o vão que há entre o nada e o menos ainda. Coitadinha dela, tão sofrida, tão cheia das feridas.
Aquela que souberam brincar tanto com os sentimentos. Ela é aquela que dizem amar, mas que dias depois esquecem da existencia. Aquela que é a amiguinha especial, mas que serve como jão bobo, caso estejam querendo provar algo. Aquela que fazem questão de mostrar toda a sua chateação edor, sem pensar que essa menina ridícula do 129, também sente e que aquilo vai feri-la deforma absurda.
Ela é aquela que não tem nada, mas que descobriu que possui tudo.
Que encontrou alguém que de tão raro e bonito como ser humano, se envergonha de estar perto e contamina-la. É lindomeia, minha querida. Seis anos se passaram, desde que você descobriu que fede, e que o seu vazio existe. Quem sabe numa próxima, eu não venha aqui falar coisas mais meigas, sobre você e para você. Um beijo.
PS: Alberto mandou um recado a ela:
" Pois pare de choramingar, sua imbecil completa, porque ninguém encherga você a no chão, fazem mais é passar por cima. Aceitação? coitada, ta mesmo querendo ser melhor que jesus, só pode. Vá se FODER, sua infame esquisita. Bulinada, idiota."

sábado, 18 de abril de 2009

Uma mancha no meu ser.


Levaste tudo de mim e, com adicionais, nada ficou, nada!
Só não levaste um coisa, não te levou de mim, e você ainda vive aqui, eu ainda te vivo em mim, só permanece, permanece, e eu que feito louca, ja tentei de todas as maneiras, mas nenhuma delas adianta. Você me deu o melhor, me roubou o pouco que tinha e levou embora o resto todo, mas não levou você daqui. Eu não consigo tirar, grudou como gruda o café, em camiseta branca, manchou de tal forma, que nem "venesh" tira.

''Você de mim não sai
Bem que eu tentei, mas tudo me trai
Tento esquecer e a saudade está
Morando sempre nos meus sonhos'' Kenzo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Lind quer crescer.

Sentada a tarde toda naquele banco, atrás daquele balcão bem arrumado e limpo. Ela pode constatar que tudo está em constante movimento, mudança, até mesmo aquela planta que fica decorando o canto uma vez vazio, do ambiente. Folhas caem, amarelam e logo nasce outra. Sempre assim, uma etrena e constante mudança, movimento, um girar mundo que não tem fim nem limites. É então que ela tem a certeza que de nada sabe, mas que ela também está em constante mudança e desenvolvimento.

Amizade é um amor que nunca morre.


Hoje eu percebi o quanto você ainda me dói e, não, hoje não é um dia de chuva, logo concluo que a sua presença está muito mais em mim do que eu possa imaginar, e imaginar que aqui tão pouco chove. Quisera eu, sentir só quando as gotas cristalinas caissem de um céu cinzento. De tudo o que eu perdi na minha vida,e acredite, eu ja perdi muito, escute bem, de tudo, você é o que mais me dói. Nem ao menos entendo como e quando aconteceu, talvez eu tente me convencer do porque, ou entender e enxergar um "porque" mas não consigo enxergar quando exatamente isso aconteceu, quando foi que você se pedeu de mim e permitiu que eu me perdesse de você. Pior do que perder amor, inocencia, coragem, liberdade, é perder uma amizade. Sabe por que?
Porque quando você tem uma amizade verdadeira, você encontra liberdade para falar, estar e sorrir, tudo isso, sem um pingo de medo. Você se ve encantado como uma criança inocente que se encanta com o girar do palito na máquina de fazer algodão doce. E é na amizade que você encontra um amor único, sim, um amor que nunca morre. Um amor corajoso, uma coragem para ser quem é você, sem medo de se "expor". Entre outros...
Então só por hoje, vindo aqui repetir a mesma idéia de muitas vezes, com palavras diferentes, eu digo que eu estou sentindo uma falta absurda do que eramos, daquela amizade.
Só por hoje, se eu pudesse, eu escolheria voltar a um tempo atrás e ter contigo, só mais uma vez.

Um café, bom papo e mera lembrança daquilo que não existe mais.


Chega a ser engraçado como as coisas são, como os sentimentos se manisfestão em nós. Vezes, de uma maneira tão abrupta e transparente, que nós até nos surpreendemos, achando que ele acabara de nascer, mas num pensamento errôneo, porque na verdade esse/esses sentimentos, ja existem em você, em mim, nela, a muito tempo.
Acordamos numa manhã de sábado ensolarado, tão bem e alegres, ja na manhã de domingo, tão melancólicos e murchos. Um dia levantamos nos sentindo a mais apaixonada das criaturas, no outro, não entendemos o porque de todo aquela paixão do dia anterior, ao ponto de nos fazer rir de nós mesmo. Um dia você deseja mais do que tudo, no outro tudo lhe parece tão indiferente, um dia você ama, no outro desgosta, e por ai vai, a inconstancia tão estranha e tão fundamental no ser humano.
Até que numa bela noite, você vai dormir sem muito pensar, e quando acorda, sente que deve expressar o seu respeito, carinho, amor, amizade e tudo quanto é sentimento, seja ele refreado ou pungente. Acorda com lágrimas nos olhos, querendo falar tudo que não falou até aquele presente momento, expressar tudo que não expressou, pedir perdão, se perdoar, abraçar, rir e pensar, numa utopia louca, que nunca vai perder aquela pessoa, que vai estar sempre ali, que ela ficará "para semente". Tão ilusório e tão quisto por tantos e tantos. Se deparar com a morte não dó, mas se deparar com a morte de quem amamos, nos rasga por dentro e, mesmo que tenha sido um sonho, um pensamento longincuo que passou pela nossa mente, ja nos faz querer as mil novecentas e cinquenta possibilidade criadas na nossa mente tão ilimitável, de dizer para aquela(as) pessoas, o quanto as amamos e o quanto desejamos te-las pra sempre, pensamos em várias formas de te-la para esse mesmo sempre, ignorando o fato de que um dia ela não vai estar mais. Morte não é só aquilo de umcorpo que não funciona mais, uma mente que não vai mais produzir, há vários tipos de morte, ja experimentei algumas delas... Morre uma amizade, morre um sentimento, morre um assunto, uma planta, uns pontos... Todas doem fundo, nos fazem pensar, sofrer e,não importa se pouco ou muito, de alguma ou todas as formas, sentimos.
Mas de todas, a morte carnal, aquela que leva a nossa matéria, é a mais doida, a mais temida a mais indesejada.
Não temo a minha morte, mas temo a morte dos que amo, porque os amo e não quero perder. Temo enlouquecer, até morrer, caso alguém se vá desse plano e me deixe aqui, 'alguém' que eu amo e prezo. Linhas sinuosas, nossa vida é feita de linhas lindas e sinuosas, mas uma hora ela se acaba, o novelo termina. O que fica?
Fica aquela base que o sustentava, uma base de historias, outros novelos, lembranças de que ali jas linhas tão belas e sinuosas, que com outros novelos, outras linhas, construiram um mundo próprio e nele, deixaram as melhores e as piores lembranças, recordações.
Me perco naquilo que penso, que sinto que vejo, me encontro em palavras misturadas, de um novelo que ainda possui metros de linha. Mas eu prefiro interromper a minha construção, o meu crochê, ao ver um novelo que eu amo, se acabar primeiro. Simplesmente, findar.
Morrer não dói, isso é fato, mas ver morrer, é absurdamente dilacerador, tétrico, fazendo com que o simples fato de que 'um dia vai acontecer' nos faça perder o controle e chorar por minutos tão longos, que mais parecem vidas.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Foda-se esse rei-ego absoluto

Escuta aqui, cara, tua dor não me importa. Estou cagando montes pras memórias, pras tuas culpas, pras tuas saudades. As pessoas estão enlouquecendo, sendo presas, indo para o exílio, morrendo de overdose e você fica aí pelos cantos choramingando o seu amor perdido. Foda-se o seu amor perdido. Foda-se esse rei-ego absoluto. Foda-se a sua dor pessoal, esse seu ovo mesquinho e fechado. [C.F.A]

terça-feira, 7 de abril de 2009

São tão contraditórias as flores. Ou não.

“Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla. Ele pensa: “Minha flor está lá,em algum lugar…”

[O Pequeno Príncipe.]

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Porque quem eu sou odeia quem eu me tornei.

"Hoje vou acreditar em você com a confiança de alguém que nunca conheceu a derrota, mas amanhã para ouvir o que fiz te fitarei com descrença. Tentarei o meu melhor para esquecer que esse alguem não sou eu."

Vazio deveria vir com prazo de validade, você sente por determinado tempo, mas depois de algum tempo, ele simplesmente fica vencido e some. Some de dentro de nós, assim como somem das prateleiras do supermercado aquele pacotes de bolacha que já não são próprios para consumo. Vazio deveria ser um sentimento impróprio de se sentir, para que as pessoas não viessem a sofrer com ele, por causa dele, sentindo ele (o vazio) Vazio, solidão, dor, confusão, tudo aquilo que deveria ser impróprio ao sentir dos seres humanos. Para que sofrimento fosse palavra só encontrada em livros, sentido só pelos personagens do mesmo. Então acho que preciso de um dia cinza, porque algumas pessoas, eu, no caso, sentem-se mais felizes em dias assim. Contraditório, tão contraditorio como algo que é usado para definir um dia "triste" é por alguns, visto como um dia de esperança. Tão contraditório como mentetão ilimitáveis conseguem se limitar as doze badaladas do sino ta igreja central. Ta que sentir tudo isso,ajuda para se venhamos a nos fortalecer, crescer, mas por favor, eu quero passar da condição de gigante, "Guliver" com adicionais de anabolizantes, para uma anã, magra e pequena. Porque eu estou cansada de crescer e me fortalecer, sinto que o teto é muito duro e, minhas roupas ja não cabem mais em mim.

Não consigo guardar tudo pra mim, as coisas guardadas aqui dentro começam a fazer tanta pressão, que eu sinto que vou explodir, os sons dos meus pensamentos, a trilha sonora dos meus medos, frustrações e passado, soam tão alto quanto as batidas do meu coração. Tenho certeza, a não ser que eu me recomponha, que, eu vou me ver despedaçar.
Encontro um pouco de mim, em cada esquina que eu viro, sou mero espectador de mim, isso as vezes cansa, não me acho boa atriz e eu diria que no meu roteiro, não tem nada do que é proveitoso. Um bando de linhas sinuosas, e por vezes a minha fala é silêncio.

Mais uma vez...



Hoje eu percebi o quanto você ainda me dói e, não, hoje não é um dia de chuva, logo concluo que a sua presença está muito mais em mim do que eu possa imaginar, e imaginar que aqui tão pouco chove. Quisera eu, sentir só quando as gotas cristalinas caissem de um céu cinzento. De tudo o que eu perdi na minha vida,e acredite, eu ja perdi muito, escute bem, de tudo, você é o que mais me dói. Nem ao menos entendo como e quando aconteceu, talvez eu tente me convencer do porque, ou entender e enxergar um "porque" mas não consigo enxergar quando exatamente isso aconteceu, quando foi que você se pedeu de mim e permitiu que eu me perdesse de você. Pior do que perder amor, inocencia, coragem, liberdade, é perder uma amizade. Sabe por que?
Porque quando você tem uma amizade verdadeira, você encontra liberdade para falar, estar e sorrir, tudo isso, sem um pingo de medo. Você se ve encantado como uma criança inocente que se encanta com o girar do palito na máquina de fazer algodão doce. E é na amizade que você encontra um amor único, sim, um amor que nunca morre. Um amor corajoso, uma coragem para ser quem é você, sem medo de se "expor". Entre outros...
Então só por hoje, vindo aqui repetir a mesma idéia de muitas vezes, com palavras diferentes, eu digo que eu estou sentindo uma falta absurda do que eramos, daquela amizade.
Só por hoje, se eu pudesse, eu escolheria voltar a um atrás e ter contigo, só mais uma vez.

sábado, 4 de abril de 2009

Daí, pensei outra coisa de gente grande: "quero alguém que queira estar comigo e, não alguém que queira estar com alguém, alguém que encontre no meu silêncio, a paz que deseja e as respostas mais gritantes. Porque se há amor e cumplicidade, de verdade, se isso existe, o meu querer não é algo tão absurdo assim."

- Sinto dor, vou deitar...


E então ela se vira para lind, que está ali, parada olhando o nada pensando no que poderia ser, naquela madrugada onde, ela sem muita opção, começa a ser consumida pela dor, pelo cansaço.
E diz: então vamos dormir?
- Mas você disse que não está com sono.
- Não estou mesmo.
- Então...
- Mas, eu olho você dormir até a sua dor passar, até meu sono chegar.

(silêncio)

- Você é um anjo, e eu não caibo em mim de tanta felicidade por te-la por perto.
- Não eu não sou não, só te quero bem, me preocupo contigo.
- Vamos la fora ver as estrelas?
- Mas e a sua dor, cansaço?
- Me sinto como se tivesse acabo de nascer.
...

- Você está chorando?
- Não, é que as vezes sorriu assim.

Sinto tudo, nada sinto.[2]


Confusão de sentimentos não é nada bom, ainda que pior do que confundi-los énão ter certeza do que se sente. Hora você sente com muita intensidade, hora você não sabe nem se sente.
Nunca se sentiu assim? sem saber o que sentia por tal pessoa, ou com relação a determinada situação, circunstancia... Tenho sentido isso de uma forma tão alastrada e absurda que chego a temer, temo o que essa incerteza pode causa, não a mim, ja que estou de certa forma, acostumada com consequências, sejam elas boas ou péssimas, elas sempre vem e aprendi a lidar. Mas com o outro, o que essa minha incerteza, insegurança, confusão, pode causar. Hoje escutei de uma pessoa que eu não só confio, como também quero bem e admiro, que..." eu não sou confusa, não estou, eu só sou cautelosa demais com os outros e isso soa a confusão para mim" se não foi exatamente isso, foi algo muito parecido. Sim talvez seja essa uma grande verdade, acontece que quando te apresentam certezas, você tende a se sentir seguro, a querer commais segurança e coragem, e passa, pelo menos no meu caso, a pensar naquela pessoa, coisa, situação, e se sente no dever de dar-lhe uma certa segurança, também.
O desejo, o encantamento, onde começa todo o bom e o mau, o bem e o mal. Vocênão sabe como, sabe a penas que quer, que gostaria de estar, que quer corresponder e obedecer aquele desejo, seguir adiante com aquele encantamento e, como é difícil se fechar em copas e se manter inexpressiva.
Enfim... sentir não é ruim, pelo menos, não de um todo, mas confundir o que sente, não ter certeza do que sente, isso é devastador, causa em você tantas perguntas, tantas dúvidas, te fazendo soltar fumaça pelo cucuruto da cabeça. Você se sente ao mesmo tempo o pior e o mais esquisito das criaturas, querendo uma resposta clara e direta, que muitas vezes você não se permite ouvir, se recusa ou finge não entender.
E tudo isso por que?
Porque pior do que senitr, é não saber o que sente e, nem se sente.

E eu ainda acredito que, quando você está em dúvida sobre o que sente por duas pessoas, quando sente não saber quem ama, ama mais, ama menoa , é porque você não sente nada de muito significativo, é porque você não ama, nenhuma delas.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

"Que bobagem, as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam"




Enquanto esteve sentada ali naquela mesa de bar, Linda pode perceber e analizar tudo o que vivera até aquele presente momento. Com uma cabeça lotada de pensamentos girando a dois mil por segundo, de tal forma que ela quase não conseguia destinguir. No meio de tudo aquilo, no meio do nada que também era dela, ela chegou a conclusão de que tudo havia não só sido válido, mas contribuira para que fosse o que ela é. Não que ela se ache perfeita, ou aquela que não precisa de reparos, mas ela soube desde algum tempo, que não havia só mal, não só nela, quanto em tudo o que ela vivera até alí. De todos os medos que ela tem, o medo de não ter é o que mais lhe assombrava, não era exatamente o medo de perder, mas o medo o terrivel medo de não ter não sentir que possui nada, nem seus próprios pensamentos, como se não fossem dela e sim implantados por alguém. Medo de não possuir, porque pior do que perder, é nada ter a perder. Sentada naquela cadeira de acabamento bonito e cor escura, lindi percebeu o quanto ela tinha medo, o quanto ela ainda era presa a um passado ruim, mas o quanto ela havia aprendido com tudo aquilo, sem mais nem menos, tudo levou a um algo maior e, é com isso que ela se importava alí, sentada,
Então lembrou de certa vez ter ouvido alguns "eu te amo", e logo em seguida pensou: "ama-me calada".
Como se deve manifestar o que está guardado a tanto tempo? Lindi se percebera pensando e se perguntando, sobre tudo, em tudo. Percebera que perdeu muito por ficar calada, assim como ganhou. Lembrou que um dia amau, mas que o amor dela não tinha vóz, ele não se manifestava com palavras bem elaboradas e entonadas, mas gritava louco no silêncio da sua boca, o brilho do seus olhos a vermelhidão de sua pele. Ela falou tanto, e no entanto, não foi ouvida. Ela não ama quem se cala, mas ela ama calada.
Do tipo de garota que exala essência de baunilha pelos poros de sua péle, enquanto tomando um sorvete, assisti um filme bem mamão com açucar e só faz, pensar. Lind é tão quieta, tão reservada e tão expressiva no seu silêncio, pena que ninguém percebe. Talvez esse silêncio seja consequência de uma repressão na sua infancia, ela tinha esse pensamento consigo. 'Em alguma época da minha vida, fui impedida de falar, e hoje, eu só sei observar.' Mas ela sabe, que as formas que ela usa para "falar" são talvez tão mais eficazes quanto qualquer palavra bem falada, pensada.
E de todos os medos, de todas as situações que ficaram pra trás, ela só conseguia enxergar aquela mesa a sua frete, pensamentos como fotografia em sua mente e uma vontade inexplicável de voltar, "uma vontade parecida com a de não ter nascido."

LInd quer deixar seus bens com o cachorro e, ir viajar.


Subindo a rua querendo descer, aquele cansaço estampado no rosto, o descontentamento tão evidente, a vida me sorriu muitas vezes, nas esquinas que cruzei entrei coisas boas, ruins... Tudo e nada.
Entro em casa pensando no meu melhor lugar, onde eu posso finalmente me refugiar de tudo, de todos, as vezes sinto a sombra do medo lá de fora, me rondando. Tenho medo de começar a ver o que não existe, ouvir quem ja se calou aqui dentro da minha mente. O fato é: eu ja cheguei a pensar que dentro da minha casa eu encontraria toda,mais toda a paz e aconchego que alguém pode ter em mente. Muito me enganei, eu tenho uma vida onde tudo eu possuo, onde nada me pertence. Seria ridículo culpar algumas pessoas, que não a mim mesma, jogar pros meus pais que brigam e se ofendem, toda a culpa pelo meu ser branco e preto que insiste em cair em meio ao vão, do tudo, do nada. Penso eu que os cômodos de minha casa não são os mais acolhedores, vozes me perseguem, mas o meu eu dentro de mim, me acolhe, me recepciona e eu me escondo nele, na tentaiva louca de fazer as vozes sessarem. É tão ruim não suportar brigas e ter por obrigação, aprender a lidar com elas, a presencia-las e nem ao menos poder fazer algo que mude tudo.
Estou cansada de mim, mas mais ainda, de tudo isso aqui. Vontade de sumir pra sempre.

Mais cansada ainda dessa repetição sem fim, dessa rotina de "exaustão"