quarta-feira, 25 de março de 2009

é fato!


Estive constatando, se você não tem internet, você ainda tem o 'bloco de notas' do seu computador, é só sentar-se, abrí-lo e se deixar.

Blá blá blá!

Pensei também, logo em seguida, que a felicidade,está diretamente relacionada com a sua necessecidade naquete momento.
É feliz quem ganha uma aposta, apartir do momento que esse alguém deseja muitoganhar essa aposta.
e assim sucessivamente.
Por anosmeperguntei onde estava essa tal felicidade, e porque, porque eu não a sentia, por que eu não era feliz. Questionamentos, indagações, que todos, exatamente todos ja se fizeram ou vão fazer um dia. Foi então que, constatei quase por um acaso,no meio deum conversa casual e totalmente descompromissada, mas nunca, desinteressante que, a felicidade é sim, um sentimento que não perdura por muito tempo, de acordo com aquilo que você vive, deseja, anseia e busca. Totalmente clichê a frase "não existe felicidade plena e sim, momentos felizes." algo assim. Realmente, totalmente clichê, mas parando para pensar melhor, não só na frase, mas em tudo que tenho vivido até hoje, percebi que ela, a frase, é tão lindamente correta, verdadeira e real, que até me neguei a assumir essa veracidade num primeiro momento. Foi então que percebi que eu não posso e nem devo,me dizer uma possoa feliz, mas seria incorreto de igual, se não pior forma, se eu dissesse que sou triste. É fato que para alguém com problemas, é comum que ela se sinta infeliz na maiorparte do tempo. Pare para pensar, se você começou um dia com o pé esquedo, se na noite anterior você havia brigado com alguém querido, e ou perdido a oportunidade de fazer algo que muito desejava, é natural que se sinta um tanto chateado, infeliz. Acontece que é natural do ser humano, também, olhar para os problemas e esquecer de todo o resto que está a sua volta. Um pai depois de um dia estressante de trabalho, ele não chega em casa e diz pros seus filhos que os ama, ou abraça sua mulher falando carinhosamente com ela, é comum que ele adentre sua residencia, e em poucos minutos esteja gritando e descontando seu estresse todo em sua familia. Dificilmente ele se esquece dos problemas do trabalho, pra curtir o que é bom e está bem alí ao alcance dele. Assim é com muitos e muitos casos. E veja bem, eu ja estou fugindo do que gostaria de passar, e sinto até que, começo a divagar. A questão é, o ser humano sempre se atem naquilo que é ruim, e não, acredite, não é exagero. Se uma parede estiver com um ponto preto em seu centro, pra onde você vai deslocar sua maior atenção, pro ponto preto, ou pra todo aquele lindo, ofuscante e relusente, branco?
Sim, nós tendemos a colocar o que aconteceu de não tão bom assim no nosso dia, no foco, no centro de nossas atenções, deixando mesmo que inconscientemente, de perceber tanto do que poderia fazer bem, tanto do que fez bem e é bom, mas que com as emoções todas clicadas, voltadas ao que é mal, nem se quer percebemos o resto que estáa nossa volta, acontecendo, se manifestando.
Se o pai estrassado deixasse um pouco de lado os problemas, ele veria o leque de bons acontecimentos que se abre e se expoe bem na ponta do seu nariz, se o ser humano vivesse e desse valor nas pequeninas coisas, ele descobriria muitos mais motivos para sorrir do que para chorar, para falar, do que para se calar, para admirar do que para dispersar...
Agora voltando ao ponto de partida, sim, nossa felicidade, contentamento está diretamente ligada com o que desejamos, precisamos nesse ou naquele determinado momento. Aquele que está sem uma namorada, pode vir a se sentir infeliz por tal motivo, contentando-se e ficando feliz, quando finalmente encontra alguém para partilhar acontecimentos e voltar os melhores sentimentos. É assim com quem não come a alguns dias, ja parou para imaginar o quão feliz esse alguém se sente quando consegue se alimentar? É muita, tenho certeza. Sente-se feliz aquele que deseja dinheiro e consegue,ou até mesmo quem precisa muito ir ao banheiro e depois de um sufoco danado, encontra uma privada. Aquele que precisa de um emprego, a mais de dois anos desempregado e num determinado dia, consegue esse emprego, naquele momento, a felicidade dele será única, e transcederá para fora dele, contagiando quem está ao seu redor.
Felicidade, necessidade.
Se sente infeliz e chateado, aquele que deseja muito uma coisa e essa mesma não lhe consebida, conquistada, assegurada. Felicidade, diretamente relacionada, ligada com vontade, necessidade.
É evidente que se nós, seres que desejamos, queremos, almejamos, sonhamos, paracemos de desejar,não sentiríamos chateação e tristeza. Se você deseja muito uma viagem e não podefaze-la, vocêse sente mal, infeliz, se deseja muito uma roupa nova e não pode te-la, você se sente infeliz, se deseja um amigo e não tem, certamente se sentirá mal, infeliz. Pode-se constatar então, que, felicidade não está a penas diretamente ligada com necessidade, mas também, com vontade, desejo, querer. Buda disse "se o homem não desejasse, ele nunca se sentiria infeliz, incompleto, triste."
Foi então, que num momento de conversa descompromissada que eu pude perceber, que felicidade e necessidade, entre outros, estão tão diretamente ligadas, juntas e são inceparáveis.

Tenho andado tão cansada ultimamente.


Subindo a rua querendo descer, aquele cansaço estampado no rosto, o descontentamento tão evidente, a vida me sorriu muitas vezes, nas esquinas que cruzei entrei coisas boas, ruins... Tudo e nada.
Entro em casa pensando no meu melhor lugar, onde eu posso finalmente me refugiar de tudo, de todos, as vezes sinto a sombra do medo lá de fora, me rondando. Tenho medo de começar a ver o que não existe, ouvir quem ja se calou aqui dentro da minha mente. O fato é: eu ja cheguei a pensar que dentro da minha casa eu encontraria toda,mais toda a paz e aconchego que alguém pode ter em mente. Muito me enganei, eu tenho uma vida onde tudo eu possuo, onde nada me pertence. Seria ridículo culpar algumas pessoas, que não a mim mesma, jogar pros meus pais que brigam e se ofendem, toda a culpa pelo meu ser branco e preto que insiste em cair em meio ao vão, do tudo, do nada. Penso eu que os cômodos de minha casa não são os mais acolhedores, vozes me perseguem, mas o meu eu dentro de mim, me acolhe, me recepciona e eu me escondo nele, na tentaiva louca de fazer as vozes sessarem. É tão ruim não suportar brigas e ter por obrigação, aprender a lidar com elas, a presencia-las e nem ao menos poder fazer algo que mude tudo.
Estou cansada de mim, mas mais ainda, de tudo isso aqui. Vontade de sumir pra sempre.

Mais cansada ainda dessa repetição sem fim, dessa rotina de "exaustão"

Sim (F)


Começar. Difícil, não é? Mas quando penso em você, nem parece tanto assim. Daí, minha mente enche-se de coisas, e fico imaginando as diversas maneiras de dizer, de mostrar, de contar, mas todas me parecem tão pequenas. Pequenas, porque não sei qual seria sua maneira preferida. Como você quer? Pichado no muro, escrito em papel de pão, rabiscado numa folha de caderno, desenhado no ar? Ou você prefere falado baixinho no ouvido? Esse eu já pensei, mas a coragem não deixou. Ou melhor, a falta dela. Porque quando queremos dizer algo e não sabemos o outro lado, as cinco mil novecentas e sete possibilidades de dizer nos impedem de qualquer atitude possível. Dessas cinco mil e pouco, qual será a sua? Eu não sei. Nem imagino. Mas sei qual eu quero que seja. Será essa? A número dois. Conhece? É aquela que diz: eu também. Tantas pessoas dizem todos os dias e isso me enche de esperanças. Sabe o que é esperança? Está lado a lado com o esperar. Sabe o que é esperar? É o que faço todos os dias. Sim, eu espero. A Clarice Lispector falou sobre “o medo alegre de te esperar”. Eu sinto isso sempre. Senti hoje também. Você já percebeu, não percebeu? Não precisa ficar na dúvida. O medo alegre eu sinto em esperar por você.

"Estou indo te encontrar
Te dizer que eu sinto muito
Você não sabe quão adorável você é
Eu tive que encontrar você
Te dizer que eu preciso de você..."