domingo, 28 de setembro de 2014

de 2012

Dentro daquele turbilhão de sentimentos somados a um estar de espírito cansado e cético me vem a nostalgia. Estranho pensar que pensei nas suas palavras durante boa parte do dia de hoje, ontem. Te busquei sem perceber nos mínimos detalhes, nas entranhas da minha mente e te encontrei linda e doce. Pensei nas coisas que deixei de falar, me chateei por aquelas que falei em momentos inoportunos. O sono que não consome, meu estômago começa a reclamar comida, o café mantendo a mente viva. Diante de um todo, de um tudo, hoje é você jardim, quem entope meus pensamentos, provoca histeria. Num momento de ócio.

terça-feira, 9 de setembro de 2014


Daquelas vozes pouco ouvia, das frase clichês nada absorvia. A boca lasciva que beijava a indiferença do ser quase morto nas suas sensações e vontades, salivava a pressa da juventude. Não despertou. Nada fazia diferença, não havia interesse não possuía desejo pela boca vasta, a beleza nata a matéria em processo de. Havia um irremediável desprezo primogênito por aqueles corpos e mentes. Como se não passassem de alucinações noturnas e desesperadas.  - Daquelas vozes pouco ouvia, das frase clichês nada absorvia. A boca lasciva que beijava a indiferença do ser quase morto nas suas sensações e vontades, salivava a pressa da juventude. Não despertou. Nada fazia diferença, não havia interesse não possuía desejo pela boca vasta, a beleza nata a matéria em processo de. Havia um irremediável desprezo primogênito por aqueles corpos e mentes. Como se não passassem de alucinações noturnas e desesperadas.
Estourou-me os tímpanos aqueles sons, aquela voz. Talvez tenha me tornado uma frouxa. Talvez seja a vergonha da raça. Fugi sem disfarçar. Sair a francesa ou não. Quem se importará.
Talvez tudo, talvez o meu nada.

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