segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Por fora bela viola, por dentro..

Daquele momento em diante cada carro que se aproximava fazia meu coração bater mais forte e acelerado, a mente fervia ainda mais sã. Como se no fundo algo aqui dentro esperasse, quisesse ou tivesse somente aquela impressão de que era você de volta. Quiçá eu acreditasse que fosse isso o certo. Voltar.
Amanheceu.
O vento sopra frio, frívolo as incertezas certas, de longe vem e sinto aquele cheiro de tristeza. Fraqueza.
O céu carregando nuvens carregadas de um dia e noite caóticos, trovejantes. Derramou sentimentos sorrisos. Água impura que cai do símbolo do imaculado.
Injustiça(s).
Sinto um odor gritando nas minhas narinas aquilo que faz doer. Saberia ela o que o outro viveu para julga-lo? Saberia eu?
Saber.
Sabedoria falta a todo momento. Dicionários, livros literários a face do estofo vasto. Nada.
Nada se mostra nesses momentos tolos. Minha mente fica repetindo coisas ruins já captadas, as suas coisas,  ecoa, meus tímpanos tremem, choram.

Sua liberdade, perfeição.