segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

I =

Eu não suporto quando a pessoa fica estressada por toda ou qualquer razão, que não comigo, e desconta tudo, tu-do em cima de mim. Será que não ve que a idiota aqui também sente como todos, ou talvéz até de uma forma mais intensa, dependendo da situação?
Não, ela não percebe isso, e eu estou cansada, absolutamente esgotada de viver esse tipo de situação.
Deus, dai-me forças, para conseguir seguir caminhando mesmo estando eu com os pés quebrados, e paciência para continuar tentando algo melhor, mesmo com a indubitável vontade de desistir de tudo.
Dai-me também a força de sansão, ainda que eu n tenha longos cabelos, mas me faça forte, para que eu possa resistir as tempestades e ver a bonança se aproximar. Sabedoria de um mago, profeta, gênio, quiçá da junção de todos eles, para que eu saiba quando falar, quando calar, para que eu possa entender, explicar e saber questionar. Dai-me dirscenimento. E ainda que eu duvide de muito, ainda que o ceticismo esteja tão presente quanto estão os dedos de minha mão, faça com que eu consiga permanecer caminhando, não permita que eu fique parada, a penas com a vontade ser, ajude-me a ser. Me mostre que posso e devo confiar e acreditar, e me perdoe por ainda duvidar. Dai-me o privilégio da certeza. E que eu possa ver a calmaria, entrar na terra que mana leite e mel e descansar.

É.


Por tantas vezes tanto me iludi, tanto quis querer, estar ter, e nada, nada tive enquanto muito quis, sem querer muito agora que sei que é tudo uma bonita, porém, grande ilusão. To cansada dessa vulgarização e banaização de tudo, do amor, dessa promiscuidade desmedida, dessa busca pelo prazer, prazer, prazer... e onde fica todo o resto, aquele encanto, aquele sentimentalismo bom que se tornára banal? Aliás, existe prazer sem que exista mais nada a não ser corpos e desejo, e existe desejo sem que exista um mínimo de sentimento? Para mim não há. Impossivel, acredito que uma coisa puxa a outra, uma espécie de complemento, de junção de tudo, formando algo sublime. Complicado entender como isso acontece, toda essa banalização e todos enxergão como sendo algo tão normal, inquestionável. Essa desvalorização de si mesmo e do outro, isso é tão aviltante.
Onde está o amor? aquele sentimento doce, que nos faz sentir como se tivesse com borboletas no estomago, ficar sem ação com o coração preste a sair pela boca, diante da pessoa amada, sentir os dias mais frescos e o ar mais puro, ainda que estando no centro da poluição e ainda que o céu esteja pesado e cinzento, sentirmos-nos leves e vivos.


'e é só tristeza e a melancolia que não sai de mim, não sai...'