sábado, 17 de julho de 2010

Eram três horas da madrugada, quando ela me acordou dizendo: - sinto sua falta. Imediatamente abri os olhos ao ouvir aquela voz doce soar em meus ouvidos, porém, não enxerguei a presença dela, a penas sentia e, como era gostosa aquela presença, cheirando a alecrim e terra molhada, em dia de garoa repentina no fim da tarde. Acordo todos os dias, pensando no dia que vou acordar e não vou mais me perceber sozinha. Como uma quase, pré disposição para ser feliz, eu tenho tentado não pensar muito nas vertentes que enxergo. Passo a maior parte do meu tempo entre um devaneio e um momento de clarão mental. Talvez seja essa saída mais fácil que eu
*encontrei para mim. Olho pro telefone móvel, diversas vezes, e penso: 'será, quando?' As vezes tento me enganar, fingindo pra mim mesma, que não estou nem aí. Naquela ilusão besta e infundada de que, se você não estiver esperando, procurando, tu recebe..encontra, mas não,ele nunca toca, ele nunca apita, é tão silencioso,quanto meus momentos de clarão. Essas presenças que só existem no meu interior, no meu imaginário, essas vozes que são mais sentidas do que ouvidas.. tudo e nada. Um completo estar de solidão, de nada, o talvez é ilusório também. A única certeza, é o frio e direto 'nada'.

sábado, 10 de julho de 2010

tenha dó!

E quando eu penso que nada mais pode me surpreender...
Seu egoísmo adentra a sala, ocupando todos os cômodos, mulimetricamente, os espaços da casa.