segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

ai sabe... [3]



Ai sabe... eu Cansei. E que se foda !
Pra mim ja chega, ja deu , ja doeu. Cheeeega !

.fim.

não há nada por lá, não há .


Veja eu me enganando
Você se engana também
Veja a vida me ensinando
Quero aprender, quero viver
Quero me olhar no espelho
Como se fosse você
Quero ser meu grande amigo
E me sentir bem, bem, bem
Veja a criança tentando andar
Você já tentou também
Veja os velhos largados por lá
Nós vamos também envelhecer
Todo mundo tem problemas
Poucos tem garras pra superar
Muitos julgam acham coisas
Olham no espelho e não enxergam não
Não há nada por lá, não há
Veja a águia filhote
Está aprendendo voar
Vai, cai e se levanta
Até alcançar se superar
Se você não se virar pro espelho
Sempre vai ter esse vulto por trás
Um vulto estranho que te dá medo
Não corra não, é só você
O mundo dá voltas, o mundo dá voltas
E a vida se entorta pra gente enxergar
O mundo dá voltas, o mundo dá voltas
E a gente volta pra se reencontrar

Cólera - Águia filhote.
e é isso ai.
É muito ruim sentir que quem você sempre considerou como sendo seu apoio, melhor amigo, nem liga pra você, te exclui e você fica ali a ver navios.
Tão ruim querer e não poder;
estar sonhando e ser acordada abruptamente;

algumas coisas são tão ruins
[...]

E tem piriri...




Não fiz um book de 15 anos,nunca tive uma banda, não fui a mais popular e certa vez até ganhei uma medalha nas olimpiedas da escola(de tabuada). Não gosto de imposições, mas acredito que por vezes é necessario e até bom.
Não gosto da moral, mas tento sempre ser ética. O certo e o errado são relativos e varia de acordo com a concepção de cada um.
Troquei psicologia por gastronomia. Gosto de escrever, mas leio mais do que escrevo. Ja pensei ter passado por muita coisa, mas não passei por quase nada ainda. Ja quis muito ir embora... e fui, agora quero de novo. Quero viajar pelo mundo, mas quero um porto de chegada fixo onde eu fique e me sinta aconchegada. Quero fazer algo diferente, a diferença, mas possuo tantas falhas e medos. Quero escrever um livro.
Tenho um amor sincero, porém, não corajoso.
Não tenho sonhos e sim metas... criar uma descrição completa e imutável sobre mim é uma delas.

Sei que não da para mudar o começo, mas vai dar para mudar o final...


Por vezes tudo que precisamos é de uma palavra, um ombro, aquele em que podemos confiar, conversar... de um ouvido. Não sei o que é pior, ter e não querer oferecer, por puro egoismo e orgulho ou ter e não saber oferecer, pra quem e quando. Ultimamente a confusão que paira sobre minha cabeça começa a se desfazer, se dissipa com o passar dos dias, conforme eu vou enxergando que não é bem assim, que pode ser de outro jeito, que eu... eu posso ser de outro jeito. Me pergunto como pude ser tão imensamente egoísta e despercebida com tantas pessoas, circunstancias. É lastimável ver o quão pobre e miserável podemos ser quando com nossas cabeças tomadas por confusões e lamentos estamos. Hoje percebo o mal que fiz e ainda faço a quem eu amo, prezo, isso é tão desolador, doloroso. Somos mutáveis e por isso eu me vejo com uma ponta de esperança (aquela que nos faz acreditar que podemos ser algo melhor, fazer melhor, viver melhor) que eu também sou capaz. Descobri que de tantos sentimentos que carregava aqui muitos deles eram engano, engano e engano. Percebi que meus sentimentos não são desesperados e conturbados, aqueles que são verdadeiros e imateriais são também de uma leveza tão surpreendente, de uma clareza tão ofuscante. Percebi que o meu amor por você é urgente e ao mesmo tempo paciente, controlado e um tanto maluco, apetitoso quiçá, poetico. Descobri amizade aonde não achei que fosse encontrar, carinho e afeto aonde nunca pensei buscar, e aqui estou eu, descobrindo cada vez mais, me certificando cada vez mais de que eu tenho muito pra aprender, a desvendar a doar e a receber.
E que se dane a porcaria da moral e dos bons costumes, eu quero mesmo é...