Como explicar um encontro que nunca aconteceu, uma ligação que acontece quase que assim, puft. -oi.
Dispenso as palavras, quando o que quero dizer, é sentido, e só sentido. Então, eu sei que você pode ler meus sons. Ouvir minhas palavras. Você ouve minhas palavras, agora?
Amizade? Eu não sei, mas há, há algo em ti(seu, você) que eu somente não quero longe de mim. Você me entende? Eu sinto muito, por sentir mais ainda quando na poeira do tempo, a gente se encontra em um mundo nosso. Meu, seu e de quem quiser (?) talvez, a chuva ta caindo lá fora, na sequidão da minha calçada, então, eu quero sentir o cheiro, porque assim, eu guardo esse momento, as suas letras. Eu guardo.
Obrigada, o bem que me faz não tem som, tem sim, intensidade.
3 comentários:
Pela janela, vejo agora um pedaço do céu. A nuvem que daqui parece inerte, esbanja reflexos de luz nos meus olhos. Olhos que buscam nela encontrar uma palavra, que transporia o meu intento. Se tal palavra existisse, seria simples. Se simples fosse, não seria isso assim, como é agora. Se simples fosse, não requeria tanto zelo e nem transformaria esse céu inteiro, que vai deslizando junto daquela nuvem para sei lá onde, enquanto eu permaneço aqui, procurando-a, procurando-te.
Uma viagem...
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