sábado, 7 de novembro de 2009


Enquanto sentada naquele banco de pedra, lind observava os pingos de ouro chorarem as folhas que acabaram de perder, na poda fresca.
Um turbilhão de pensamentos soltos, correndo por sua cabeça. -Droga, que droga, porque isso não sai?
Lind pode respirar o ar que fresco e sentir o sol das 8, queimarem lentamente sua pele branca, enquanto observava as formigas tão incansáveis.
Com riqueza de detalhes, lind observou cada milimetro daquele espaço que a envolvia, e ela só conseguia pedir em meio a tantos pensamentos, que aquilo passasse, que aquela vontade de não mais existir a deixasse, para que enfim, ela pudesse retornar para dentro de casa e encarar seus pais, falando alto na sala de jantar. O sol queimava a pele de lind, coisa essa que a incomoda muito, sua cabeça doia agudo e os olhos ardiam com toda aquela claridade, mas, de tudo, de todos aqueles detalhes, ela só conseguia pensar em como parar tudo aquilo, em como fugir dalí, de si mesma. Lind sabe que não pode fugir de si mesma, se lamenta por isso, essa garota patética. Lind enfim entrou, foi de encontro com o espelho, mesmo não gostando, ela tem que encara-lo, muito mais do que sua cabeça consegue calcular e suportar, então ela observou aquela face lânguida que apresentava o espelho. Então lind pensou: Vou tomar um banho, vestir uma roupa e ficar apresentável.
Lind sabe que a mãe dela se estristece de ve-la daquele jeito deplorável e, como uma boa menina, ela foi pro banho...

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