quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

da mesmo para mudar o final?


É horrível descobrir que o lugar onde deveria ser seu porto seguro, sua morada mais quista; é o lugar onde menos deseja estar. Quatro dias fora e ao chegar no portão, logo se escuta aquilo que é desagradável, chulo, triste, isso é tão deprimente. E você, ali parado a pensar: 'meu Deus o que estou eu, fazendo aqui?'
Numa fração de segundos tanta coisa passa pela cabeça. "Entro ou viro as costas e vou dar uma volta? Pego os míseros trocados que tenho no bolso e dou um jeito de nunca mais pisar aqui?"
Pensamentos que você jamais imaginou que teria um dia, ou não.
Venho de uma infância de merda, claro, com dias bons e lembranças agráveis, afinal.. quem não as tem? Mas desde uma certa idade tem sido tudo uma grande e fétida merda . As vezes eu fico pensando o por que de tudo isso e percebo que eu não encontro a resposta, eu nunca escontro os porque's. Mas o que importa é que entrei, e embora eu tenha quisto muito não te-lo feito, agora eu estou aqui. Ja escutei tanta coisa e olha que faz uma hora que aqui estou. Sinto tanta dó de quem vive as minguas, esperando amor, respeito e compreensão, e só recebe um atenção mínima, palavreados chulos e cobranças. Tenho tanta pena de quem escuta sem motivo algum, que vive uma vida de mentira, que vive uma pretuberante e absurda, mentira. E olha só, eu vivo isso, muitos vivem, vejo isso com mais frequência do que gostaria. Então, é muito ruim quando você reza para chegar em casa e antes de entrar na varanda, se segura para não sair correndo dalí, pra bem longe. De mãos amarradas, boca fechada e olhos bem abertos, é assim que me encontro, mas o que que tem? Eu não estou pior do que muitos, mas eu gostaria que ninguém vivesse uma grande e ruim, mentira e que pudessem ao menos ter o poder de escolha, aquele em que você dita se vai para esqueda ou para direita, decide e vai. " apodresse, vira lixo, e longa vida... tem conservante. Uma mentira embalada" "Por fora, bela viola, por dentro... um pão bolorento"
Um bando de canibais de si mesmo!

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