segunda-feira, 15 de novembro de 2010

É uma angustia que não sai, lind dizia.
Não é como aquele sentir que vem e momentos depois, vai. É algo permanente, constante, tão presente e latente.
Um soco no estômago, daqueles que a dor perdura por dias. -Tenho me sentido tão enjoada e, todas as coisas que vejo, como, sinto, teem sido agridoce, não sei se isso é bom.
- Imagino que não.
- Essa constância que me mata, esse nada tem me feito refem e já fazem tantos dias, não consigo me mover, não tenho mais vontade de me mover.
- Bicho acuado!
- Essa podridão toda tem me ardido as narinas.
- E nesse mundo de meu Deus, onde os habitantes querem é que tudo se foda e que venha a diversão, eu me encontro só, tão fragmentada em meio ao nada que é tudo e tão pouco. Pouco? - não sei.
- Quero ir embora, entende... Talvez umas quatro semanas num lugar totalmente desconhecido, com pessoas e lugares desconhecidos me ajude a me ' encaixar', 'encontrar', 'iludir' o meu ser já tão descrente, cético, inanimado.
- Talvez uns goles a mais no café quase frio, uns tragos a mais, uns dias a menos. Gostaria de dias a menos.
Essa impotência diante dos. Tem me cortado a garganta a prestação.

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