segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

É.


Por tantas vezes tanto me iludi, tanto quis querer, estar ter, e nada, nada tive enquanto muito quis, sem querer muito agora que sei que é tudo uma bonita, porém, grande ilusão. To cansada dessa vulgarização e banaização de tudo, do amor, dessa promiscuidade desmedida, dessa busca pelo prazer, prazer, prazer... e onde fica todo o resto, aquele encanto, aquele sentimentalismo bom que se tornára banal? Aliás, existe prazer sem que exista mais nada a não ser corpos e desejo, e existe desejo sem que exista um mínimo de sentimento? Para mim não há. Impossivel, acredito que uma coisa puxa a outra, uma espécie de complemento, de junção de tudo, formando algo sublime. Complicado entender como isso acontece, toda essa banalização e todos enxergão como sendo algo tão normal, inquestionável. Essa desvalorização de si mesmo e do outro, isso é tão aviltante.
Onde está o amor? aquele sentimento doce, que nos faz sentir como se tivesse com borboletas no estomago, ficar sem ação com o coração preste a sair pela boca, diante da pessoa amada, sentir os dias mais frescos e o ar mais puro, ainda que estando no centro da poluição e ainda que o céu esteja pesado e cinzento, sentirmos-nos leves e vivos.


'e é só tristeza e a melancolia que não sai de mim, não sai...'

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