domingo, 6 de dezembro de 2009

Me rasga com o fio das suas palavras, me mastiga macilenta, saborosa e pré-cozida, na boca suja da sua indiferênça, me engole ligeira, me digere lentamente no quente, aconchegante do seu estômago e me elimina fácil, pelo seu modo afável de desprezar.
E assim, prossiga me consumindo outra e outra vez, fazendo de mim, a salvação da sua fome de vida.

Um comentário:

Joyce Conde disse...

seus textos são verdadeiramente OTIMOS ! me impreciono com eles,e a proposito,o comentario que vc me fez no meu ultimo post,com a parte do Caio.. perfeito aquilo.