sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mais fragmentos de nada

Sentada nessa cadeira branca, de novo. Hoje me arrumei tanto, algo na minha cabeça dizia que seria diferente, que eu iria em algum lugar, ainda que só no meu imaginário. Mas, estou aqui, sentada, arrumada, esperando a utopia chegar. E no entanto, cadê?
Estive sentada durante tantos dias, pensando tantas coisas e hoje eu só sei me calar. Perdia a vontade de falar, de discutir, de indagar. Fiquei reparando no tempo lá fora, o sol quente, a suposta "vida" correndo e a maioria indo atrás. Agora me pergunto: deveria eu, fazer o mesmo, deveria eu, me expor ao sol, ou permanecer aqui sentada, esperando que algo, alguém, sopre um sopro de vida? Li uma letra que, em determinado trecho, dizia: "eu prefiro trabalhar por um salário, do que esperar ganhar na mega cena" Com o dispertador frio que me acorda, o céu cinza que eu enxergo quase sempe, e a vida não vivida que tenho levado, eu chego a conclusão de que quero muito trabalhar por um salário, mas não consigo, a vontade que faz ir além, não vem. Eu não tenho tido metas nem seguimento de nada, a dura e fria realidade do nada.

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