sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Loucura, penso eu, é um extremo de lucidez..


Um extremo de lucidez, um extremo de lucidez...
Os dias estão ficando cada vez mais curtos, não vejo as horas passarem, não vejo o sol se por, mas vejo a noite chegar. Na noite, é nela que tudo acontece. Tráz as lembranças mais dolorosas e as vontades mais esdruxulas.
É a sexta noite, madrugada, que sonho algo ruim, que me remete a coisas ruins. Tenho tentado desde então, abstrair o que me vem, passar um dia normal e caminhar por entre as ruas, sem pensar muito naquilo que perturba. Não gosto quando acordo assim. Vendo o que não tem, ouvindo o que não fala e pensando nas coisas fétidas que chegaram e chegam até hoje, as minhas narinas. Um copo de wisk, ou um copinho de leite fermentado adoçado, surtem o mesmo efito, assim que fecho os olhos, vejo coisas que não quero ver. Ja pensei em me deleitar na grama do meu nada, caminhar nas ruas da paz. Aonde estão? aonde estão as ruas da paz... Minha mente me trai, as vezes tenho a leve impressão de estar num sonho, quando na verdade, é tão real quanto a fumaça do cigarro, em outras, vivo o mais real, no sonho mais sonhado. Tenho tido momentos de confundão mental. Vivo o imaginário no mundo real. Por vezes o que se pode fazer, se não cair no "vai melhorar", "vai passar" e esperar. Tenho esperado, esperado, esperado.
Essa noite, eu tive um sonho de sonhador, maluco que sou,acordei... no dia em sorriso reinou.

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