quarta-feira, 8 de julho de 2009

Era verdade. Ou quase (...)

Passaram-se dois anos, desde a ultiam vez que ela esteve sentada naquele banco sem encosto, numa tarde cinzenta. Naquela época tudo parecia tão mais fácil, simples, quiçá, seja pelo fato de que estava mais crédula, com relação a tudo, pelo fato de acreditar que tinha algo, alguém, alguma coisa. Ora, ora... quem é que em algum momento de sua vida, não parou e se percebeu num presente bom, e em dado momento, respirou aliviado. -Eu ja. Eu ja vivi dias onde tudo ao meu redor, parecia mais simples, bonito, colorido. Durou tão pouco, algumas horas, até onde sou capaz de me lembrar. Ela estava lá, sentada naquele banco, naquele dia cinzento, respirando com facilidade, mas seus olhos não sorriam, sua boca não falava. -E o que se deve fazer, quando tudo parece tão complicado, quando os olhos não expressam nada, além de um vazio interno? Ta tudo tão confuso...
Hoje eu ouvi "não adianta estar num show no meio de 100 amigos, se seu interior não está bom, se tu está só dentro de ti, vai se sentir só mesmo no meio dessas 100 pessoas" Me deparo refletindo sobre... tenho me sentido tão só, não adianta, não há aquilo que supra o vazio que eu sei que possuo, desde que tinha 13 anos de idade. Eu particularmente, gosto de dias cinzas, mas mais particularmente ainda, não gosto de viver sem cor alguma.

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