sexta-feira, 3 de abril de 2009

LInd quer deixar seus bens com o cachorro e, ir viajar.


Subindo a rua querendo descer, aquele cansaço estampado no rosto, o descontentamento tão evidente, a vida me sorriu muitas vezes, nas esquinas que cruzei entrei coisas boas, ruins... Tudo e nada.
Entro em casa pensando no meu melhor lugar, onde eu posso finalmente me refugiar de tudo, de todos, as vezes sinto a sombra do medo lá de fora, me rondando. Tenho medo de começar a ver o que não existe, ouvir quem ja se calou aqui dentro da minha mente. O fato é: eu ja cheguei a pensar que dentro da minha casa eu encontraria toda,mais toda a paz e aconchego que alguém pode ter em mente. Muito me enganei, eu tenho uma vida onde tudo eu possuo, onde nada me pertence. Seria ridículo culpar algumas pessoas, que não a mim mesma, jogar pros meus pais que brigam e se ofendem, toda a culpa pelo meu ser branco e preto que insiste em cair em meio ao vão, do tudo, do nada. Penso eu que os cômodos de minha casa não são os mais acolhedores, vozes me perseguem, mas o meu eu dentro de mim, me acolhe, me recepciona e eu me escondo nele, na tentaiva louca de fazer as vozes sessarem. É tão ruim não suportar brigas e ter por obrigação, aprender a lidar com elas, a presencia-las e nem ao menos poder fazer algo que mude tudo.
Estou cansada de mim, mas mais ainda, de tudo isso aqui. Vontade de sumir pra sempre.

Mais cansada ainda dessa repetição sem fim, dessa rotina de "exaustão"

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